O ditado popular “a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco”, mais uma vez se provou verdadeiro. O Ministério Público restabeleceu a honra do ex-secretário municipal de Cultura, Marco Duailibe e seus auxiliares Aulinda Lima (chefe de gabinete) e Jean Felipe Nunes (analista jurídico), e expôs o ato covarde que o prefeito Eduardo Braide (PSD), praticou há menos de dez dias. Simplesmente com intuito de dá uma resposta imediata a uma pressão da mídia, o chefe do executivo municipal utilizou do seu antigo “amigo” como bode expiatório.
Marco Duailibe, 61 anos, possui um currículo invejável. 41 anos de carreira artística. É cantor e compositor. Foi diretor de criação e produção de uma emissora de TV, apaixonado pela literatura infantil, professor de universidade. Cristão praticante. Nunca houve qualquer ato que desabonasse sua conduta.
Mas tudo isso não foi suficiente ou simplesmente foi esquecido por Eduardo Braide ao assinar a exoneração de Marco Duailibe, e praticamente deixá-lo exposto para a sociedade como corrupto.
Uma reconsideração por parte de Braide jamais existirá, afinal o estrago já foi feito.
E Marco Duailibe não é o primeiro, antes Igor Almeida, fiel aliado, jornalista e ex-secretário de Comunicação, foi simplesmente demitido via recado, ou seja, não houve nem a decência de uma conversa olho no olho.
Mas em se tratando de Marco Duailibe, Aulinda Lima e Jean Felipe Nunes quem vai reparar o dano causado por Eduardo Braide, afinal as exonerações foram indicativos de que eles foram responsáveis pela assinatura de um contrato suspeito.
A postura de Eduardo Braide como Marco Duailibe e Igor Almeida, serve de alerta, para aqueles que ainda ficaram na gestão ou acreditam ser amigos do prefeito de São Luís. Pois se houver uma conversa com pessoas que eram próximas do prefeito antes dele virar o ocupante desse cargo, vai ser perceptível o quanto que ele mudou ou na verdade, só mostrou quem verdadeiramente sempre foi…
P.s: De forma pública, apenas o secretário de Trânsito e Transporte de São Luís, Diego Rodrigues, recebeu o benefício da dúvida e foi mantido no cargo, após o escândalo da retirada de um carro da garagem da SMTT na madrugada de um fim de semana. Algo bem pior, provado por câmeras e que expôs questões éticas e morais envolvendo um homem público.