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Derrota no STF expõe fragilidade do PCdoB e de Rodrigo Lago

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A tentativa do PCdoB de anular mudanças no Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Maranhão terminou em derrota acachapante no Supremo Tribunal Federal (STF). Por unanimidade, os ministros rejeitaram a ADI 7649, ajuizada pelo partido, e reafirmaram a autonomia do Parlamento estadual para definir suas próprias regras de funcionamento.

O caso ganhou ainda mais repercussão pela atuação do deputado Rodrigo Lago (PCdoB). Além de parlamentar, ele apareceu como advogado da ação, defendendo a tese de que as novas normas prejudicariam partidos menores. A defesa, no entanto, foi considerada frágil pelos ministros e não convenceu em nenhum ponto. O resultado foi uma derrota política e jurídica que expôs a vulnerabilidade do partido no cenário local.

A decisão também serve como alerta ao grupo político ligado ao ministro Flávio Dino. Acostumado a vitórias no Judiciário, o bloco dinista desta vez viu seus argumentos ruírem no plenário do STF. O recado é claro: nem sempre a Corte se alinhará às teses levantadas por aliados do ex-governador, sobretudo quando estas confrontam a soberania de uma Assembleia legitimamente eleita.

Para além da questão jurídica, o episódio reforça o isolamento do PCdoB, que já vinha perdendo espaço no Legislativo maranhense. Ao tentar transformar em disputa judicial o que foi uma decisão política da maioria dos deputados, o partido acabou expondo ainda mais sua fragilidade.

No fim, o saldo foi duplamente negativo: Rodrigo Lago viu sua defesa ser desconstituída, e o PCdoB saiu menor do que entrou, deixando claro que a estratégia de judicialização pode ser um tiro pela culatra.