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Tratamento e prevenção do câncer de cabeça e pescoço são destacados no ‘Mais Saúde’

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 Agência Assembleia

Assista à íntegra do programa 

O programa ‘Mais Saúde’, exibido pela TV Assembleia neste domingo (21), abordou, entre outros assuntos, a campanha Julho Verde, que engloba o tratamento e prevenção do câncer de cabeça e pescoço. Para falar sobre o tema, o entrevistado foi o médico Stênio Roberto Santos que concedeu entrevista à jornalista e apresentadora Keith Almeida.

O Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço é celebrado em 27 de julho, e durante todo o mês, profissionais da saúde promovem ações para levar informação à população sobre os fatores de risco das doenças. Outro objetivo da campanha Julho Verde é fazer com que as pessoas entendam também a importância do diagnóstico precoce.

“Infelizmente, no Brasil, a maioria dos diagnósticos de câncer de cabeça e pescoço são tardios, quando já estão muito avançados, o que dificulta o tratamento e gera uma morbidade muito grande para estes pacientes”, explicou.

O médico detalhou que a demora nestes diagnósticos tem vários fatores. “A falta de informação tanto da população, no que se refere à prevenção e busca por assistência médica, assim que os sintomas apareçam, bem como dos profissionais de saúde, que têm de detectar estes sintomas, acolher este paciente que recorre às unidades de saúde, fazer o diagnóstico ou encaminhar este paciente a um centro de saúde capaz de fazê-lo”, observou Stênio Santos.

O profissional da saúde também alertou para o tempo no qual o paciente deve buscar ajuda. “O ponto de corte de tempo é de duas a três semanas após o início do desconforto. A maioria das queixas dos pacientes são de doenças inflamatórias, como uma afta que não cicatriza, nódulos no pescoço, caso estes problemas persistam mais tempo, é o momento de buscar assistência médica”.

Stênio Santos destacou ainda outros sintomas, a exemplo de alterações na voz, nódulos, dificuldade de engolir, além de lesões brancas ou avermelhadas na língua ou em locais da cavidade oral, devem levar o paciente a buscar ajuda médica. “Quanto mais precoce o diagnóstico, maiores as chances de cura”, frisou o médico.   

Em caso de sintomas, Stênio Santos explicou que pelo Sistema Único de Saúde (SUS,) o paciente deve buscar as unidades da rede. Caso necessário, estas encaminharão para os hospitais e centros especializados como o Hospital Aldenora Belo e Hospital de Câncer do Maranhão (antigo Hospital Geral), em São Luís, e ainda os centros de oncologia em Imperatriz e Caxias, mantidos pela rede estadual de saúde.