A reunião do Conselho Universitário (CONSUN) da UFMA, realizada na sexta-feira, 05.06, via Google Meet com transmissão ao vivo pelo Youtube, atestou a confiança dos conselheiros no sistema de votação que será implantado para a consulta pública aos cargos de reitor e vice-reitor.
Após a discussão do documento, com pontos a favor e contra, por uma ampla maioria (67 votos a favor, 17 contra e 02 abstenções), os presentes aprovaram a minuta de resolução, com parecer da Pró-Reitora de Gestão de Pessoas, Marília Cristine Valente Viana.
VOTO ELETRÔNICO – Uma das principais mudanças propostas pela Resolução é que a consulta pública será realizada de forma remota.
A votação será feita pelo sistema Helios Voting, que é um sistema de votação eletrônica desenvolvido por acadêmicos de ciência da computação em resposta às preocupações com a integridade e a transparência dos sistemas de votação eletrônica tradicionais. Ele foi projetado com um foco especial na segurança, na privacidade dos eleitores e na transparência do processo de votação.
Ao contrário de muitos sistemas de votação eletrônica, que utilizam software proprietário e segredos comerciais para garantir a integridade do processo de votação, o Helios Voting é de código aberto, permitindo que qualquer pessoa possa examinar o código-fonte e verificar sua integridade. Além disso, utiliza criptografia de ponta a ponta para garantir a privacidade dos eleitores e a integridade do voto.
O processo de votação com o Helios Voting é bastante simples. Os eleitores recebem uma chave de votação única, que é vinculada a uma identidade verificada, como um número de identificação nacional ou um endereço de e-mail verificado. Os eleitores então usam essa chave para acessar uma plataforma online segura e votar em sua escolha de candidatos ou propostas.
Uma das principais vantagens do Helios Voting é que ele permite que os eleitores verifiquem a contagem dos votos em tempo real. Isso significa que os eleitores podem garantir que seus votos foram contados corretamente e que o resultado da eleição reflita com precisão a vontade do eleitorado. Além disso, o sistema é resistente a fraudes, uma vez que qualquer tentativa de manipular os votos seria facilmente detectada.
Uma vez que o eleitor tenha enviado seu voto, ele é criptografado e armazenado em um registro público e imutável chamado blockchain. O blockchain é um livro-razão distribuído, que permite que qualquer pessoa verifique a validade dos votos registrados e garante a transparência e a integridade do processo de votação.
COMISSÃO DA CONSULTA PÚBLICA – Também foi votada e aprovada a formação da Comissão da Consulta Pública. Dos 10 nomes submetidos à votação, 8 foram aprovados, sendo 4 titulares e 4 suplentes. A comissão ficou assim formada:
– Com 57 votos favoráveis, a diretora do Centro de Ciências Sociais, professora Lindalva Maia, indicada como titular, e o coordenador do curso de direito do Centro de Ciências de Imperatriz, professor Gabriel Araújo, indicado como suplente;
– Com 50 votos favoráveis, o coordenador do Programa de Pós-graduação em Saúde do Adulto, professor Marcelo Sousa de Andrade, indicado como titular, e o coordenador do curso de licenciatura em educação física do Centro de Ciências de Pinheiro, professor Carlos José Moraes Dias, indicado como suplente.
– Com 49 votos a favor, o chefe do Departamento de Economia, Eric Santos, indicado como titular, e Antonio Francisco Padilha, indicado como suplente.
– Com 48 votos a favor, o chefe do Departamento de Patologia, professor Valério Monteiro, e a professora Ana Emília Figueiredo, Diretora do DTED, indicada como suplente.
Serão somados a esses nomes os representantes do DCE, SINTEMA e APRUMA, totalizando 7 nomes de membros titulares. Caberá à Comissão o estabelecimento de todas as normativas que determinarão os atos do processo da consulta pública, incluindo o calendário eleitoral.